quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Voltando........

Vejam só, procurando na internet provas para os estudos de meu marido, encontrei este poema. Gosto deste linguajar estranho, destas palavras desconhecidas, da rima cadenciada. Perdoem-me os que sabem mais que eu se estiver falando bobagem. Ah, mas sei de fonte segura que é barroco. Gostei mais ainda. E vejam só, é perfeitamente atual!
Fiquei longe por motivos de uma longa e querida visita, depois por uma doença desagradável. Estou voltando.

As Cousas do Mundo

Neste mundo é mais rico o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa;
Com sua língua, ao nobre o vil decepa:
O velhaco maior sempre tem capa.

Mostra o patife da nobreza o mapa:
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;
Quem menos falar pode, mais increpa:
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.

A flor baixa se inculca por tulipa;
Bengala hoje na mão, ontem garlopa,
Mais isento se mostra o que mais chupa.

Para a tropa do trapo vazo a tripa
E mais não igo, porque a Musa topa
Em apa, epa, ipa, opa, upa.

Gregório de Matos - vulgo Boca do Inferno

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Da série "Aumigos da praça" III


Arthur e Mariah, são os filhotes da Fernanda, do blog Tapera Urbana. Esses bebês são uma graça, fazem tudo por uma bolinha. Beijocas pra vocês meus amores.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais

Pai, em um dia desses em que a memória alcança, te ouvi cantando músicas de ninar, a embalar meus sonhos de criança, doces sonhos que nunca hão de voltar. (Maria Nicácia)

Aumigos da praça II

Essa lindeza é Zíngara, filhota da aumiga Cris. A Zing tem características próprias. Por exemplo, ela pede colo, que é o que está fazendo na primeira foto. Não parece uma criança? Bom... isso os peludos são mesmo, não é?

E a elegância, gente? Nesta foto ela veste um colete de brim, cor rosa, com alça para a guia. Pooooode???


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Da série "amiguinhos da praça" I

Essa é Ariel, uma linda "Lulu da Pomerânia", nossa amiguinha da Praça da Matriz. Sua dona e mamãe é a Nilza, que cuida dessa menininha com todo amor, por isso ela é tão linda e feliz. Detalhe para a língua. Não é uma graça?

sábado, 30 de julho de 2011

Voltando às aulas

Pois é, depois de, deixa eu ver.....42 anos, estou retomando os estudos. Segunda, dia 01 de agosto, começo as aulas do curso de Padagogia. Frio na barriga, vontade de desistir, uma grande curiosidade, ansiedade enorme, tantos sentimentos ao mesmo tempo. Enfim, vamos lá: seja o que Deus quiser. Boa sorte pra mim!!!!!!!


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Filhos peludos

Esse grupo feliz e bem  acompanhado frequenta diariamente a praça da Matriz. Ontem à tarde estávamos todas lá.

domingo, 8 de maio de 2011

Faz tempo.......

Meu filho e eu, há anos, na praia. Olhem só que gato!!!!!! Mas não se iludam, nunca surfou. É intelectual, seriissimo. Beijo filho.

domingo, 1 de maio de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ele foi pro Acre!!!!

Este peludinho querido é o Lipe e agora mora em Boa Vista, no Acre. Está feliz porque está ao lado de mamãe Paula e papai Rafa. E eles viverão felizes para sempre.




quarta-feira, 13 de abril de 2011

No Japão

Recebi este texto de uma amiga. Foi escrito por uma monja budista que lá morou:

"Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.
Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.
Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos -
mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.
Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.
Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.
Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer : todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas."
(Monja Coen)

terça-feira, 12 de abril de 2011

No espelho

No solzinho amigo ela espera que a bagunça da reforma se vá!

domingo, 20 de março de 2011

Dia do Blogueiro - Dia do Artesão

glitters

Recados, Fotos, Imagens - Torpedo Gratis

Achei no blog "DE TUDO UM POUCO". Nem sabia que existe o "dia do blogueiro", mas adorei a piada.
Hoje, 19 de abril é dia de São José, protetor dos artesãos. Dizem tb. que ele é protetor das mulheres. Porque protegeu a Virgem Maria. Enfim, blogueiros e blogueiras, parabéns. E amigas e amigos artesãos, salve vocês, que alegram nossos olhos. TAPERA URBANA, um grande abraço especial pra você.

terça-feira, 8 de março de 2011

Ainda 08 de março

Há 30 anos ganhei o meu maior presente. No dia 08 de março nasceu meu filho Eduardo. Foi um nenezinho amado, uma criancinha carinhosa, inteligente, vivaz. Um adolescente sério até demais. Sempre estudioso e compenetrado. Muito inteligente, competente, capaz. Meu grande companheiro, meu melhor amigo. O Edu foi um grande presente que ganhei no Dia Internacional da Mulher. Grande pessoa, independente, trabalhador, corretissimo, sempre em busca de realizar seus sonhos, de alcancar o melhor. Meu querido filho, FELIZ ANIVERSARIO!!!!!!!

segunda-feira, 7 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Moderna!!!!!!


De colar, flor de fuxico, que chique!!!!! A flor é da Tapera Urbana

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Velhas Árvores




Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
(Olavo Bilac)

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Suricatos II

Esses fofinhos têm um aguçado senso de família. Vivem em grupo e cuidam uns dos outros. Fêmeas jovens são treinadas para cuidar dos filhotes do grupo. Eles estão continuamente "de vigia", sempre alertas para os perigos. São muito rápidos e conseguem fugir com a maior facilidade, principalmente porque cavam muitos buracos que estão sempre à disposição. Quando a coisa aperta, é só correr para o buraco mais próximo. "Quase tudo que os humanos fazem uns com os outros, os suricatos também fazem;diz Dr. Clutton-Brock, que pesquisa esses bichinhos há treze anos. Detalhe: a sociedade deles é matriarcal!

Bichinhos que eu gosto - o suricato


Os suricatos fazem parte da família dos mangustos. Eles vivem em bandos, são animais sociáveis e habitam áreas inóspitas. Apesar de pequenos, são valentes e, o que eu mais gostei neles, matam até cobras e escorpiões, mas sobrevivem mesmo à base de uma dieta de minhocas, insetos e lagartixas. Parece que têm resistência aos venenos de cobras e escorpiões.Dizem os pesquisadores que os mais experientes ensinam os mais jovens a lidar com os escorpiões. Eles começam dando aos filhotes escorpiões mortos para comer. Num próximo passo, entregam escorpiões vivos, mas abatidos e sem os ferrões. E seguem numa seqüência até que os pequenos suricatos possam lidar sozinhos com escorpiões adultos, vivos e com ferrões. Não parece coisa de humano?

Uma foto da cidade de Carlos Barbosa

Uma foto da praça. Interessante, os canteiros são cheios de dálias. Gosto muito.

Gente!!!!! Lá eles param!

Estive ontem em Carlos Barbosa, bonita cidade da região italiana. Fomos até lá para comprar uma iguaria que só tem lá: salame de javali. Uma delícia!!! Este que compramos vai pra Manaus, para uma jovem que espera um bebê!!!! E ai que o salame de javali não chegasse!!!! Mas o que me chamou a atenção foi a educação dos motoristas locais, lá eles param na faixa para o pedestre at

ravessar. Acho que seria ótimo se os motoristas de Portinho fossem fazer um estágio pra aprender, em Carlos Barbosa.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Este ano

passei reto pelo meu aniversário. Nao postei nada. Foi talvez o melhor dos últimos anos, pela companhia que eu tenho, porque estou viva, meu filho está vivo e produtivo. Mas fiquei um pouco triste por ter sido esquecida por algumas pessoas. Nao consigo me livrar deste sentimento, embora me esforce. Talvez no ano que vem eu consiga mais um pouquinho. A gente se acha, nao é. Isso é, de certa forma, orgulho e egoismo meu. Mas vou me esforçando para mudar.